Resíduos | 10/06/2011 15h53min
A Caixa Econômica Federal vai financiar, com cerca de R$ 400 milhões, a Central de Tratamento de Resíduos Santa Rosa (CTR) de Seropédica, no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O projeto prevê o encerramento dos lixões de Seropédica e Itaguaí e a implantação de um programa de assistência para cerca de 100 catadores da região. As negociações para a concessão do financiamento estão em fase conclusiva, disse à Agência Brasil a gerente de Clientes e Negócios da Caixa, Denise Seabra.
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A CTR de Seropédica começou a funcionar em abril deste ano. A unidade é uma concessão da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) à Ciclus, empresa responsável por sua operação. Além dos resíduos do Rio de Janeiro, a central receberá o lixo dos municípios de Itaguaí e Seropédica, transformando o biogás, que é um dos principais poluentes gerados pela decomposição do lixo, em ativo econômico.
Para fazer o monitoramento do empreendimento, a Caixa desenvolveu um conjunto de diretrizes sociais e ambientais que vai aplicar em todos os projetos de aterros sanitários e de crédito de carbono que financia.
— Sob esse escopo, uma das questões que a gente tinha que desenvolver era o plano para os catadores — disse Denise Seabra.
Com isso, foi criado o Plano de Inserção Social de Catadores (Pisca), fruto de parceria com o Banco Mundial (Bird). A organização multilateral está transferindo a sua experiência de atuação no mercado de carbono à Caixa. Entre as ações sociais do Pisca de Seropédica, estão planejados cursos de capacitação para os catadores e abertura de conta bancária.
A Caixa está negociando com a Ciclus a comercialização dos créditos de carbono que forem gerados pela central de resíduos. Monitorado pela Caixa e pelo Bird, o projeto deverá ser replicado em outras regiões brasileiras.
Via Agência Brasil
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