Economia | 10/02/2011 20h42min
As usinas termelétricas do município de Candiota estão sob suspeita de prejuízo ambiental. A história surgiu depois que o Ministério Público Federal (MPF) exigiu, na quarta-feira, que as usinas parem de funcionar.
A decisão surpreendeu a população da cidade, com pouco mais de 8 mil habitantes, que há décadas convive com as geradoras de energia.
- Essa história pegou todos de surpresa, penso que isso foi um blefe, uma má interpretação - aposta o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do município, Jaime Fernandes.
Preocupado com o impacto negativo que a paralisação pode gerar, o prefeito Luiz Carlos Folador (PT) confia em uma avalição positiva do MPF. Além disso, Folador espera que seja concedido o prazo solicitado pela CGTEE, responsável pelas usinas, para colocar as fases A e B - mais antigas e consideradas preocupantes - dentro dos parâmetros corretos.
- O MPF precisa entender o que esse investimento representa para a região, são poucas as alternativas e o carvão mineral é a melhor delas - defende o prefeito.
Proprietário de um site sobre notícias do município, Pablo de Andrades Lima conta que a população diverge sobre o assunto.
- Ao mesmo tempo em que temem as demissões e o afastamento de futuros investimentos, muitos moradores estão satisfeitos, pois vinham convivendo com as cinzas que saem das usinas - conta.
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