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 | 10/06/2003 07h38min

GM mantém planos para o Estado

Queda nas vendas não afeta negociação com governo gaúcho

A retração no mercado automotivo brasileiro não deve influenciar os planos de expansão da General Motors (GM) para o complexo automotivo de Gravataí, informa a empresa. Na próxima semana, em reunião ainda sem data definida, prosseguem as negociações com o governo gaúcho.

As vendas do setor em março, abril e maio foram consideradas por Ricardo Carvalho, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as piores dos últimos 10 anos, o que levou a entidade a revisar estimativa para este ano.

Em janeiro, os fabricantes esperavam pelo menos repetir o 1,49 milhão de veículos vendidos no atacado em 2002, mas, com os resultados acumulados até maio, a Anfavea refez as contas para 1,4 milhão de veículos. Os pátios lotados forçaram as principais montadoras do país a anunciar férias coletivas, caso da General Motors (GM) em São Caetano do Sul (SP) e da Fiat em Betim (MG). A Peugeot/Citroën, em Porto Real (RJ), adotou semana reduzida.

A GM explicou, por meio da assessoria em São Paulo, que ao se iniciarem as negociações com o governo gaúcho o mercado já estava em retração. Os planos de investimento na ampliação do complexo de Gravataí são considerados de "longo prazo" e "estratégicos" e não devem sofrer alteração. Sobre a nova rodada de negociações com o governo estadual, na próxima semana, o gerente de relações institucionais da montadora no Rio Grande do Sul, Marco Antônio Kramer, disse que ainda há pontos pendentes a serem resolvidos.

O investimento de até US$ 240 milhões servirá para aumentar a capacidade de produção de 120 mil para 210 mil unidades/ano, implantar unidade para CKD (carros desmontados) e fabricar novo veículo.


 

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