Uma pequena mordida na língua ou na gengiva, alimentação descuidada ou deficiência de ferro e vitaminas, entre outros. Os motivos são vários e incertos, mas a dor é enorme. As aftas, pequenas úlceras bucais, provavelmente já foram motivo de incômodo para todas as pessoas em algum momento ao longo da vida.

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Segundo o gastroenterologista do Hospital das Nações, Dr. Julio Lobo, as aftas são divididas em dois grandes grupos: as infecciosas, causadas por vários tipos de vírus, e as recorrentes, que afetam cerca de 20% da população em geral. “Estas últimas não têm etiologia definida, podem ser desencadeadas por vários fatores, como alimentação, por exemplo”, explica o médico.

Segundo o especialista, quando recorrentes as aftas são consideradas uma doença crônica e é impossível determinar qual o causador, já que em cada organismo ela se manifesta por um motivo diferente. “Em casos raros, as aftas podem ser o início de uma doença sistêmica. Mas, antes de qualquer tratamento, o ideal é a consulta de um, especialista”, orienta.

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Como evitar e como tratar
Por conta da manifestação variada em cada pessoa, ainda não há um tratamento que cure as aftas. Entretanto, é possível, com alguns cuidados, evitar ou diminuir seu aparecimento.



Cuidados com a higiene, utilização de escovação, fio dental e enxaguante bucal sem álcool, preferir alimentação sem excessos de gordura e temperos picantes, além de manter distância de ingredientes ácidos são alguns dos conselhos para ficar longe destes ferimentos doloridos. “Para pessoas com suscetibilidade às aftas, sugerimos que evitem substâncias ou alimentos irritantes ou que sabidamente iniciem os sintomas neste paciente”.

Segundo o médico, remédios caseiros e dicas populares também devem ser evitados, especialmente quando não se conhece a causa do problema.

Fonte: Hospital das Nações

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