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 | 07/06/2009 16h32min

Gaúcho que virou artilheiro do Goiás lembra os tempos de lavrador

Felipe enfrentou dificuldades no começo da carreira no Passo Fundo

Artilheiro do Goiás no Brasileirão, o atacante gaúcho Felipe não teve um início de carreira fácil. Assim como o irmão Fernando, o jogador foi lavrador e começou a jogar futebol no Passo Fundo, time pelo qual foi goleador do Gauchão em 2000 e 2005. Agora defendendo o time goiano, após boa passagem pelo Náutico, ele lembrou as dificuldades enfrentadas no início da trajetória.

– Naquela época era difícil, pois não tínhamos uma condição financeira boa para investir no futebol. A família sempre nos apoiou mesmo nas dificuldades. Morávamos no Interior, tínhamos de pegar ônibus para ir a Passo Fundo, que fica a 22 quilômetros do interior. Às vezes o treino era só à tarde e precisávamos morar na cidade e estudar em Ernestina, onde nós moramos hoje – disse, lembrando os motivos que o ajudaram a continuar insistindo no futebol.

Cinco anos mais novo que Felipe, Fernando também tentou a sorte dentro das quatro linhas, mas acabou desistindo.

– Eu e meu irmão fomos criados na lavoura. Ele jogou dois anos pelo Passo Fundo, clube onde eu comecei a carreira. Mas quando eu saí de lá, ele resolveu largar e foi trabalhar. Ele dizia que era muito difícil ainda mais porque já estava com 20 anos – lembra Felipe.

Negociado com o Vitória em 2000, Felipe acabou voltando ao Passo Fundo em 2005, após passar por Ituano, Figueirense, Caxias e Ulbra. Neste período, Fernando enfrentava complicações no clube do Planalto Médio.

– Comecei a rodar pelos clubes e a situação do meu irmão ficou mais difícil, pois o clube caiu para a segunda divisão do Gauchão e hoje não disputa nada. É um clube pequeno e com poucas condições financeiras – lamenta Felipe.

Irmão sempre incentivou Felipe

Apesar de mais novo, Fernando desistiu da profissão de jogador de futebol. Atuou pelo Passo Fundo, viu o irmão se transferir para o Vitória e hoje trabalha em outra profissão.

– Estava velho já, me machuquei e desisti. Fui trabalhar. A família sempre nos apoiou, mas não continuei. Até brinco, dizendo que eu jogava mais bola que ele. Mas, sem brincadeira, todo mundo via que ele tinha futuro nos gramados – lembra Fernando.

LANCEPRESS
Mauro Vieira, banco de dados - 29/01/2005 / 

Felipe (centro) jogando pelo Passo Fundo em 2005
Foto:  Mauro Vieira, banco de dados - 29/01/2005


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