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 | 09/04/2009 22h13min

Celso Roth: "A direção tomou atitude no Gre-Nal em cima da emoção"

Técnico revelou que a atitude dos dirigentes contrariou uma decisão tomada na Colômbia, após a vitória sobre o Boyacá Chicó

Depois de ser demitido pelo Grêmio, Celso Roth concedeu entrevista a Rádio Jovem Pan, de São Paulo, afirmando que deixou o clube porque os dirigentes são "torcedores com cargo". Na noite desta quinta, o treinador explicou as declarações. O que ele quis dizer era que a reação da torcida após a derrota no Gre-Nal foi decisiva para a decisão da diretoria tricolor.

— Fui questionado a respeito da participação da torcida, se a torcida tinha um papel preponderante na minha saída do Grêmio. Eu disse que também teve, porque, se perdemos três ou quatro Gre-Nais seguidos, a torcida exerce uma pressão muito grande — disse Roth.

— O que eu disse foi que a direção tomou uma atitude em relação ao Gre-Nal em cima da emoção, porque a razão dizia que estávamos sempre trabalhando com a prioridade da Libertadores, e isto estava determinado em conjunto com a direção — explicou o treinador, em entrevista ao programa Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha.

Ainda antes do Gre-Nal, Celso Roth deixou claro que a decisão de escalar os titulares no clássico era da diretoria. E na entrevista desta quinta, o técnico revelou que a atitude dos dirigentes contrariou uma decisão tomada na Colômbia, após a vitória sobre o Boyacá Chicó.

— Tivemos uma reunião lá mesmo em Boyacá e colocamos: mesmo que haja Gre-Nal nas quartas ou nas semifinais, a prioridade é a Libertadores. E por isso que foi relacionada a emoção. O Gre-Nal realmente tem uma força muito grande, e a partir do momento em que tivemos o confronto com o Inter, foi colocado em risco todo um planejamento — disse o técnico.

O treinador não quis comentar sobre a escolha da diretoria, que tenta a contratação de Paulo Autuori para substituí-lo. Ele disse conhecer o treinador "superficialmente".

— Nos cumprimentamos, conversamos algumas vezes, mas não sou capaz de dizer se o Paulo é ou não um nome para o Grêmio. Currículo ele tem. Então, se for o escolhido, tomara que faça um bom trabalho — disse o treinador, que encerrou a entrevista lamentando:

— Às vezes as coisas não são reconhecidas como gostaríamos que elas fossem.

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