Cérebro da equipe. Embora os resultados não tenham sido os mais favoráveis nas duas primeiras partidas de titularidade, é assim que o técnico Paulo César Gusmão descreve o papel de Francismar no meio-campo do Juventude. Após os revezes diante de São José (1 a 2, no Jaconi) e Ypiranga (0 a 1, no Colosso da Lagoa), o mineiro de 24 anos, natural de Ubá, encaminha-se para manter a camisa 10 alviverde diante do Grêmio, nesta quinta, às 19h30min, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre.

– O Grêmio sempre monta grandes times, é sempre um adversário muito difícil, tem que respeitar – ponderou o jogador.

Pelo Cruzeiro, clube com o qual mantém vínculo até hoje, Francismar já encarou o tricolor porto-alegrense, mas apenas fora do Olímpico. Sob o comando de PC, o meia atuou até o final da vitória da Raposa por 3 a 1, no Mineirão, dia 23 de abril de 2006, pelo Brasileirão. Experiência que pode ser repassada aos jovens em busca de afirmação, a fatia mais larga do atual grupo juventudista.

– Vamos conversar a semana inteira, dar o máximo, ajudar um ao outro, para tentar conseguir o resultado. Sem desmerecer o Grêmio, claro, que até por jogar em casa é o favorito. A responsabilidade é toda deles – salientou.

Do confronto de volta naquele campeonato, do qual pouco se lembra, Francismar não fez parte. Nem foi no estádio gremista. Então cumprindo punição pelo incêndio dos banheiros químicos em um Gre-Nal, o adversário mandou a partida no Centenário e venceu por 2 a 1.

Após a derrota do Juventude para o Ypiranga, em Erechim, no último sábado, PC atribuiu a Francismar o mérito de ser o único jogador a pensar a partida no meio-campo da equipe. O comandado acredita estar correspondendo ao prestígio recebido do técnico.

– Graças a Deus ele está confiando em mim. Estou me sentindo bem, fui bem na partida. Tive oportunidades, errei, mas com ritmo de jogo vamos melhorando cada dia mais.