O atacante Wellington Paulista busca manter o estilo comunicativo no Cruzeiro. Com pouco tempo para conhecer na prática o estilo de jogo dos novos colegas, o atleta já procurou os laterais para dizer como gosta de receber os passes na área. O jogador contou que no Botafogo, seu ex-clube, usou de muito diálogo para chegar à marca de 29 gols em 2008.
 
– Eu cobro muito. No Botafogo, cobrava do Triguinho, do Alessandro, do Zé Carlos e do Thiaguinho que chegassem ao fundo e não dessem o corte no zagueiro, mas cruzassem. Tinha eu, o Jorge Henrique, o Lúcio (Flávio) às vezes chegava na área também. Assim a gente tinha chance de gol. Aqui eu já conversei com Fernandinho, Jonathan e o Jancarlos para que cruzem e a gente possa, de frente, fazer o gol – destacou o atacante ao site oficial do clube.
 
Perguntado se havia esquecido de citar o lateral-esquerdo Sorín, Wellington disse que o argentino só escapou porque ficou fora dos últimos treinos com bola, devido a uma dor na panturrilha direita. Assim que possível, o ídolo celeste será procurado também.
 
– Eu não tive chance de falar com o Sorín ainda porque ele estava lesionado. Ele voltou a treinar hoje (quarta-feira) e, assim que trabalharmos juntos com bola, vou chegar e falar com ele. Quero pegar uma experiência e dizer para que chegue ao fundo e cruze. Sei que ele cruza também, já vi muitos jogos dele – contou o atacante.
 
A preocupação de Wellington se explica porque foi como homem de área que ele teve a melhor temporada da carreira. Nas conversas que teve com o técnico Adilson Batista, o atleta já soube que também será aproveitado como centroavante.
 
– Não sou aquele centroavante 'paradão' lá na frente. Gosto de me movimentar bastante. Mas como no Botafogo não tinha esse jogador de área, fui colocado ali e joguei muito bem. Aqui no Cruzeiro o professor pediu para eu ficar dentro da área também, não sair muito, até porque o Thiago (Ribeiro) é muito veloz e sai bastante e tem o Wagner e o Ramires – disse.