A eliminação da Copa Sul-americana frente ao Chivas Guadalajara, nesta quinta, foi o golpe final para Diego Simeone no comando do River Plate. Nesta sexta, o ex-jogador pediu demissão do cargo de treinador do time, apesar dos apelos da cúpula do clube para que ele permanecesse. Simeone comandará a equipe pela última vez no domingo, no Monumental de Nuñes, contra o Huracán, pelo Torneio Apertura do Campeonato Argentino.

De acordo com Rodolfo Cuiña, presidente do departamento de Futebol do River, Simeone convocou uma reunião nesta tarde de sexta para comunicar a demissão. O presidente José María Aguilar declarou que tinha total confiança no trabalho do treinador.

– Na segunda nomearemos um técnico interino, é a solução mais prática – afirma Rodolfo Cuiña ao diário argentino Olé.

A saída do técnico já era especulada há algumas semanas, em decorrência do momento ruim do time. Embora tenha sido campeão do Clausura no primeiro semestre, o técnico vem amargando a última posição do Apertura e não consegue uma vitória há quase três meses – a única foi em 19 de agosto, por 2 a 0 sobre o Rosario Central, na segunda rodada.