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 | 30/04/2008 23h10min

Figueira investe em treinos de contra-ataques

Com a vantagem do empate, time deve atuar com esquema defensivo

Luciano Smanioto  |  luciano.smanioto@diario.com.br

Existem situações no futebol que são inevitáveis, por mais que se tente driblá-las. Elas acontecem em momentos específicos, à revelia do apelo da torcida, do desejo dos jogadores ou das orientações desesperadas dos técnicos à beira do gramado.

Uma delas é a estratégia de entrar em campo com o contra-ataque bem entrosado, já que o jogo do próximo domingo, às 16h, válido pela decisão do Estadual, ocorre fora da casa alvinegra e o Figueirense conta com a vantagem do empate

Defesa segurou a vitória no Scarpelli

O Figueirense viveu uma destas "circunstâncias naturais" no segundo tempo do primeiro jogo da final e corre o risco de passar pelo mesmo "ritual" novamente no domingo, em Criciúma.

No "primeiro tempo" da decisão do Estadual, o alvinegro marcou um gol logo no início do jogo. Bastava, já que o duelo não depende de saldo de gols. Ao Criciúma, só restava tentar o empate. Aí vem o que é natural: um time pressionando pela igualdade, o outro se defendendo para manter a frente até o final.

O que deve se repetir em pelo menos mais 90 minutos no domingo, já que um empate interessa ao Furacão e só a vitória serve para o Tigre. Mais um aspecto que pode fazer a diferença no duelo decisivo e que os jogadores vão precisar trabalhar para não cair na armadilha do regulamento.

— A obrigação de vencer é do Criciúma, então a gente acredita que eles vão vir para cima, sim, mas a nossa equipe não vai ficar só se defendendo. Creio que vai ser um jogo aberto — avaliou o atacante Wellington Amorim.

— O Criciúma com certeza vai jogar em busca do gol o tempo todo e a gente tem que ir para lá também com o pensamento de vencer. A gente sabe que não pode ficar totalmente atrás, porque se ficar só se defendendo você atrai muito a equipe adversária para o seu campo e fatalmente o gol vai sair — alertou o meia Fernandes.

Treino de contra-ataque

Mesmo que o discurso seja de ofensividade, o técnico Alexandre Gallo parece estar preparando a equipe para atuar nos contra-ataques. Ele sabe que o time será pressionado, pelo menos no início do jogo, e um contragolpe bem encaixado pode mudar os rumos de uma partida.

No treino técnico realizado nesta quarta-feira à tarde, no Centro de Formação e Treinamento, em Palhoça, a ênfase era justamente na retomada da bola e na arrancada rumo ao gol adversário, situação típica de contra-ataques. Um fundamento que o Criciúma também usa com muita propriedade e que pode definir o campeão catarinense.

— Lógico que a vitória nos deu um pouco mais de tranqüilidade, mas a gente não vai lá para se defender, vamos para jogar futebol. De qualquer forma eles vão ter que vir para cima, é um time muito forte fisicamente e a gente vai precisar usar os contra-ataques — comentou o ala Marquinho.

 

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