O assessor de futebol do Grêmio, Paulo Pelaipe, diz entender a frustração do torcedor após a eliminação diante do Juventude no Gauchão. O diretor, por sinal, foi alvo de críticas e cobranças da torcida na saída do Estádio Olímpico.

– Se algum dia eu achar que não tenho mais condições de estar à frente do departamento de futebol, eu saio. Não sou dono do cargo, eu tenho um cargo de confiança do presidente. Eu faço o melhor que eu posso dentro das possibilidades que o Grêmio dispõe. Se às vezes a gente é feliz e consegue dar alegria ao torcedor, eu fico contente. Mas caso contrário, eu tenho minha atividade profissional e a minha família que está sendo sacrificada nesse tempo todo, não tenho nenhum constrangimento em sair. Vou continuar sendo gremista. Se o torcedor achar que eu estou atrapalhando, eu vou para casa – considerou.

Apesar de ter vencido outras 15 partidas no Campeonato Gaúcho, o Grêmio foi derrotado da única maneira que não poderia perder em casa. Sobre isso, Pelaipe apontou para os desfalques recentes como uma das causas da eliminação do então invicto no Gauchão.

– Perdemos muitos atletas nos últimos 15 dias. No início do campeonato foi o goleiro Victor. Depois, mais recente, o Pereira, Reinaldo, Soares, André Luis, Willian Magrão e Anderson Pico, além do Rudnei. O Celso idealizou o jogo de uma maneira que as peças não renderam o que ele esperava na prática – disse o assessor de futebol.

O adversário de domingo

O diretor gremista soube reconhecer a superioridade do Juventude no duelo deste domingo, no Olímpico:

– O Juventude foi competente, foi bem armado pelo seu treinador e tirou proveito de uma instabilidade que o Grêmio teve no primeiro tempo e conseguiu uma vitória justa e merecida. A fórmula do campeonato era essa e o Grêmio não tem nada a reclamar – sentenciou Paulo Pelaipe.