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 | 02/04/2008 05h05min

Time tenta superar uma maldição no confronto contra o Atlético-GO

Clube não vence há quase 11 anos no Serra Dourada, estádio do jogo pela Copa do Brasil

Uma maldição perturba o Grêmio em sua estréia na abertura da segunda fase da Copa do Brasil, às 21h45min desta quarta-feira, contra o Atlético-GO. Há quase 11 anos o time não vence no Serra Dourada, estádio da partida.



Foi no dia 10 de abril de 1997, na vitória por 1 a 0 sobre o Vila Nova, em amistoso, o último resultado positivo. Computadas somente as partidas oficiais, será preciso aprofundar um pouco mais a pesquisa: em 5 de dezembro de 1996, o time de Luiz Felipe Scolari ganhou por 3 a 1 do Goiás, poucos dias antes de conquistar o bicampeonato brasileiro.

Um impressionante histórico de derrotas do Grêmio é o que se registra a partir daí. Quase todas elas para o Goiás. Uma delas, por 6 a 0, se mantém ainda hoje como a maior goleada sofrida pelo time em campeonatos brasileiros. Também houve jogos contra o Vila Nova, só que em menor número. E sem vitória.

Poucos treinadores deixaram de provar o veneno do Serra Dourada. Evaristo de Macedo (1997), Tite (2002), Adilson Batista (2004) e Mano Menezes (2006) foram algumas das vítimas da maldição. Em comum, cada um dos técnicos dizia conhecer a fórmula para jogar no estádio. Recomendavam não entrar na correria do adversário, mais acostumado a baixa umidade do ar e às elevadas dimensões do gramado — 118m de comprimento por 80m de largura, contra 105m por 68m do Olímpico.



Derrotado por 4 a 0 pelo Goiás em 2006, Mano Menezes quase havia sido demitido um ano antes, ao perder pelo mesmo marcador para a Anapolina, só que na cidade de Anápolis, distante 54 quilômetros de Goiânia.

Nesse aspecto, Celso Roth leva uma vantagem sobre os demais. Sua experiência como técnico do Goiás, durante nove meses, em 2004, o ensinou que é fundamental ficar com a posse de bola o máximo de tempo e só tentar o contra-ataque "na hora certa".

— O clima da cidade é muito seco, e o gramado do Serra Dourada é bastante grande. Será preciso dosar o condicionamento físico para não faltar no final — acrescenta o meia Roger.

O retrospecto negativo no Serra Dourada e a boa campanha do Atlético-GO, a partir da chegada do técnico Zé Teodoro, justificam as entrevistas cautelosas de ontem. O Grêmio considera difícil vencer por diferença mínima de dois gols, fato que o desobrigaria de disputar a partida de volta, dia 9, no Olímpico.

ZERO HORA
 

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