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 | 12/03/2008 08h21min

Alex festeja artilharia e pensa em Seleção

Meia diz que precisa manter a boa fase para ser chamado por Dunga

Leandro Behs  |  leandro.behs@zerohora.com.br

Artilheiro do Gauchão e referência técnica do Inter em 2008, o meia Alex vive um momento especial. Nesta noite, em Caxias, contra o Juventude, às 21h45min, o jogador tem a chance de marcar o 8º gol na competição. A faceta de goleador faz sorrir o meia-esquerda de origem, lateral por ocasião e atacante recente. A vantagem, diz, é que sua origem o livra da pressão que recai sobre os matadores.

– Mesmo não sendo centroavante, como Washington, Nilmar ou Leandro Amaral, nada melhor que assumir essa condição de goleador. Mas sem pressão. A função em que venho atuando me permite ficar alguns jogos sem marcar. Não vou ficar mal por isso – explica.

Ao contrário do que se poderia imaginar, o meia não ficou abalado por ficar de fora da convocação da Seleção Brasileira anunciada terça pelo técnico Dunga. O goleador entende que só a manutenção da boa fase e a conquista de títulos expressivos poderão levá-lo até a Seleção:

– Seria prematura uma convocação agora. Preciso um ano inteiro de boa temporada para ser chamado, fazer ao menos um grande Brasileirão. Nem que para isso tenha que recusar proposta da Europa em junho. Até porque não penso em ir embora com urgência.

Alex admite que a derrota de 1 a 0 para o Juventude, no primeiro turno do Gauchão, ainda não foi bem assimilada. Foi a única da temporada, está perdida entre goleadas e as vitórias sobre Inter, de Milão, e Stuttgart. É consenso entre os jogadores: ela aconteceu mais por erros so Inter do que por méritos do Juventude.

– Jogamos um péssimo primeiro tempo e, depois, não conseguimos mais empatar – lembra Alex.

Para o jogador, atuar contra o Juventude oferece sensação diferente daquelas de um clássico. Uma vitória não estimula os colorados a festejar nas ruas. Por outro lado, a derrota traz um grande ônus e ressuscita o folclore de que contra o Inter os caxienses endurecem.

– Não temos uma rivalidade de clássico, mas o Juventude é uma pedra no sapato, sempre atrapalha o Inter. Temos que acabar com isso. Quando o Inter vence o Juventude não há repercussão. Quando eles ganham de nós, é touca – comentou o meia.

ZERO HORA
 

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