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 | 07/12/2007 08h34min

Remanescentes dos Aflitos, Galatto, Sandro e Patrício serão dispensados

Jogadores não estarão no grupo que trabalhará com Vagner Mancini

Luís Henrique Benfica  |  luis.benfica@zerohora.com.br

Aos poucos, o Grêmio vai rompendo os últimos vínculos com a Batalha dos Aflitos, disputada dia 26 de novembro de 2005. Na próxima semana, o goleiro Galatto, o lateral-direito Patrício e o volante Sandro Goiano, três dos cinco remanescentes, serão avisados de que estão fora dos planos para 2008.

Também presentes no jogo épico contra o Náutico, que marcou a volta à Série A, o zagueiro Pereira e o volante Nunes manterão o vínculo com o clube, mas serão emprestados. A direção trata os casos com cuidado. Como prova de gratidão, o assessor de futebol Paulo Pelaipe evita dizer que Galatto, Patrício e Sandro Goiano deixaram de preencher as necessidades do time. Mas eles não estarão no grupo que trabalhará com o técnico Vagner Mancini.

Sandro poderá atuar no Corinthians de Mano Menezes em 2008, conforme especula a imprensa paulista. Daria ao clube paulista, rebaixado no domingo, a mesma experiência que foi decisiva para o retorno do Grêmio à primeira divisão.

Passando férias em Quirinópolis, a 110 quilômetros de Goiânia, o ex-capitão admite que "alguns negócios estão aparecendo". Seu desejo, contudo, é renovar com o Grêmio. O contrato atual se encerra dia 31 de dezembro.

- Queria dar mais ao Grêmio. Mas não depende só de mim - diz.

Seja qual for seu destino, a Batalha dos Aflitos já está registrada como o principal momento de sua carreira. Ainda hoje, torcedores com quem encontra pelas ruas lhe pedem detalhes dos momentos decisivos do jogo.

- Morro e não vou esquecer aquilo. Vou contar aos netos. Se não acreditarem, mostro o DVD - sorri Sandro.

Galatto ingressou na história ao defender o pênalti cobrado por Ademar minutos antes de Anderson marcar o gol da vitória. Uma grave lesão na cabeça, sofrida no Gauchão de 2006, atrapalhou a sua carreira. Sob desconfiança da torcida, perdeu a posição para Marcelo Grohe. Seu espaço ficou menor com a chegada de Saja.

- Joguei oito ou nove partidas. Ao menos, aproveitei as viagens para ganhar cultura - diz Galatto, 11 anos de Grêmio, acreditando que a troca de técnico possa favorecê-lo

 

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