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Oposição convoca novos protestos na Venezuela

Greve geral dura três dias e pressiona presidente a antecipar eleições

Depois de três dias da greve geral que pressiona o presidente da Venezula, Hugo Chávez, a antecipar as eleições, a oposição convocou nesta quarta, dia 4, novas manifestações pelas ruas do país. Empresários, sindicalistas e políticos deverão se amontoar em frente à sede da estatal de petroleira PdVSA, em Caracas, na qual nessa terça outro protesto foi dispersado com o uso da Guarda Nacional.

Chávez foi incisivo ao afastar a possibilidade de renúncia. O presidente venezuelano afirma que um referendo sobre o fim antecipado de seu governo só pode ser feito a partir da metade do mandato, em agosto de 2003. A tensão deverá se acentuar quando simpatizantes de Chávez saírem às ruas para defender o governante, o que deve ocorrer também nesta quarta.

A duração da greve geral da oposição ainda não está definida. O presidente da central sindical CTV, Carlos Ortega, declarou nesta quarta que até agora o resultado do movimento é ''altamente positivo'', embora não tenha afetado o importante setor petroleiro do país, quinto maior exportador mundial do produto. Mesmo assim, o embarque de alguns carregamentos para o mercado externo está atrasado, devido a problemas administrativos.

A adesão à greve diminui a cada dia. Grande parte do comércio abriu as portas em Caracas. Os dois principais jornais venezuelanos, El Nacional e El Universal, que ficaram sem circular por dois dias, voltaram às bancas, mas sem publicidade.

As informações são da agência Reuters.

 

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