A bancada petista na Assembléia Legislativa teve confirmada ontem pelos partidos que darão sustentação ao governo Germano Rigotto (PMDB, PPB, PTB e PDT), a sua exclusão do rodízio na presidência da Casa nos próximos quatro anos. O alijamento do PT foi reforçado pelo grupo governista durante a primeira reunião conjunta das siglas que compõem o Legislativo.

Depois de um rápido encontro para tratar da composição da Mesa, no início do dia, 11 deputados eleitos e reeleitos voltaram a debater o tema à tarde, em reunião no Salão Nobre da presidência. Embora não tenha obtido avanços significativos sobre a participação na Mesa da Assembléia, o PT - que possui a maior bancada eleita, com 13 deputados - garantiu mais uma semana para articulações, com a definição de uma nova reunião geral dos partidos apenas para terça-feira.

Segundo o deputado eleito Adão Villaverde (PT), a sigla espera receber, no próximo encontro, %26quot;argumentos plausíveis%26quot; que justifiquem sua exclusão da presidência.

Na saída da reunião, o deputado Alexandre Postal (PMDB) avisou que o acordo entre os quatro partidos governistas não deverá sofrer alterações, mas garantiu a participação dos petistas na composição da %26quot;mesa pluripartidária%26quot;.

O grupo petista, que já admite a possibilidade de compor a direção do Legislativo mesmo fora da presidência, reivindica dos parlamentares o respeito à proporcionalidade na formação da Mesa. Isso daria ao PT, maior bancada da Casa, uma posição privilegiada na divisão dos cargos.