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 | 03/07/2007 11h02min

Presidente da Infraero diz ser impossível prever normalização dos vôos

Brigadeiro acredita que haverá novos atrasos e cancelamentos

Ainda é impossível fazer previsões sobre a normalização da situação dos aeroportos do país nesta terça-feira, segundo o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira.

O brigadeiro acredita que o fechamento do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, durante toda a madrugada deve provocar atrasos e cancelamentos de vôos em todo o Brasil e também em terminais internacionais.

– As operações ficaram suspensas por muito tempo – disse o brigadeiro ao site G1. – Isso prejudicou inclusive o transporte de cargas e os vôos internacionais. 
 
O aeroporto paulista foi reaberto para pousos, com restrições, às 6h44min. Para decolagens, a abertura ocorreu às 5h04min. A situação, porém, continua complicada. Em razão do nevoeiro, muitos vôos foram alternados para os aeroportos de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, Viracopos, em Campinas, a 95 km de São Paulo e para o Rio de Janeiro.  
 
O Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, foi fechado para pousos por causa da neblina por volta das 6h.

No Hercílio Luz, em Florianópolis, houve dois cancelamentos e cinco atrasos superiores a uma hora até o meio da manhã.

A Infraero informou que, dos 622 vôos previstos nos 13 principais aeroportos do país entre a 0h e as 10h desta terça, 92 atrasaram mais de uma hora e 84 foram cancelados. Ou seja, 28,2% dos vôos tiveram problemas.
 
O terminal que teve maior percentual de atrasos e cancelamentos foi o do Recife (PE). Oito das 22 decolagens programadas ocorreram fora do horário (36,3%). Outras seis partidas foram canceladas (27,2%). Em Salvador (BA), oito dos 37 vôos previstos sofreram atrasos de mais de uma hora.

Na segunda-feira, o brigadeiro José Carlos Pereira ficou preso no aeroporto de Brasília por três horas. Ele tinha uma viagem marcada para o Rio às 7h, mas o avião só decolou às 9h59min. Nesta terça, ele diz que não vai viajar e deve “tentar controlar a crise” na capital federal.
 
Esta terça-feira é o quinto dia consecutivo de confusão nos aeroportos. Na noite de sexta-feira, o Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, foi fechado por causa da neblina. Os passageiros sofreram com atrasos e cancelamentos no sábado e no domingo.
 
No Rio, na segunda, Pereira disse que “a malha aérea do país inteiro foi para o espaço”, referindo-se ao final de semana. Ele também defendeu a criação de um plano aeroviário consolidado.

– A Infraero tem um plano, a Aeronáutica tem outro e a Anac, outro. Falta fechar esses planos para que sejam unificados – afirmou.

 

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