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 | 12/06/2007 11h26min

Presidente da Infraero admite que tumulto foi critério para liberar vôo

Brigadeiro afirmou que empresa vem investigando todas as irregularidades internas

O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, admitiu hoje, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Crise Aérea, que no auge da crise aérea, deflagrada após o acidente com o Boeing da Gol, o grau de tumulto era o critério adotado pela Infraero na hora de escolher os vôos que decolariam. Se o tumulto relacionado a um vôo para Porto Alegre fosse maior que para outra cidade, voariam os passageiros com destino à capital gaúcha, exemplificou Pereira.

O presidente da Infraero disse ainda que a empresa vem investigando todas as denúncias de irregularidades internas, além de cumprir as determinações do Tribunal de Contas da União (TCU). De acordo com o site G1, Pereira disse que o principal problema nas auditorias feitas pelo TCU está nos preços das obras dos aeroportos do país. Para o presidente da Infraero, as exigências de preços baixos feitas pelo TCU são incompativeis com o custo das obras.

Na opinião do presidente da Infraero, o sistema áereo brasileiro sofre deficiência de falta de aviões no país. Segundo ele, há um saldo negativo de, pelo menos, 80 Boeings no Brasil, em decorrência das recentes crises na Vasp e na Varig. Além disso, afirmou, é preciso aumentar o número de terminais no país.

O presidente da Infraero ainda criticou a postura dos controladores de vôo em paralisar o sistema aéreo por conta de reivindicação salarial.

– Não é colocando um povo em xeque, com chantagem ou sabotagem que se consegue aumento salarial – disse.

Ele ainda afirmou ser contra a desmilitarização do setor.

COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA CÂMARA
 

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