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 | 07/06/2007 15h36min

Aeronáutica concluirá inquérito sobre greve dos controladores na segunda

Protesto nos Cindactas resultou na suspensão de decolagens nos principais aeroportos

O Inquérito Policial Militar (IPM) instaurado pela Aeronáutica para investigar a paralisação dos controladores de vôo no último dia 30 de abril só deve ser oficialmente concluído na próxima semana.

De acordo com a assessoria de imprensa do Comando da Aeronáutica, a estimativa do coronel Carlos Eurico Peclat dos Santos, responsável pelo inquérito, é encaminhar seu parecer sobre o interrogatório a que submeteu os controladores dos Centros Integrados de Defesa e Controle de Tráfego Aéreo 1 (Cindacta 1), em Brasília, e 4, em Manaus, ao comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, na próxima segunda-feira.

O protesto dos controladores de vôo dos dois Cindactas resultou na suspensão por quase cinco horas de decolagens nos principais aeroportos do país, segundo a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero).

Ainda segundo a Aeronáutica, como a primeira fase da investigação é sigilosa as conclusões do coronel Peclat ainda não foram divulgadas. A decisão sobre o possível indiciamento de controladores só será tomada após o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Saito, enviar ao Ministério Público Militar (MPM) seu parecer. Compete ao MPM denunciar os controladores à Justiça Militar.

A assessoria de imprensa preferiu não comentar notícias divulgadas pela imprensa sobre o número de controladores que seriam indiciados e possíveis punições, como a expulsão da corporação ou a prisão.

O inquérito militar foi instaurado a pedido do MPM. Os procuradores Giovanni Rattacaso e os promotores Ione de Souza Cruz, Jaime de Cassio Miranda e Ana Carolina Scultori Tele Leiro, pediram que fosse averiguado se durante a paralisação do dia 30 de abril os controladores teriam praticado crimes militares, como insubordinação (ao decidirem paralisar suas atividades, mesmo que houvesse ordem contrária de seus superiores) ou motim (caso seja caracterizada uma greve). O MPM alegava que, por serem militares, os controladores não poderiam promover paralisações.

AGÊNCIA BRASIL
 

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