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 | 03/06/2007 21h13min

Assuntos internos viram arma do Santos

Lesões de Fábio Costa e Maldonado são temas de debate na Vila

Já não é novidade que o técnico Wanderley Luxemburgo não comenta as possíveis contratações do Santos, com a alegação de não prejudicar as negociações do clube. Mas esse deixou de ser o único tema sigiloso na Vila Belmiro.

Há pouco menos de duas semanas, goleiro Fábio Costa fraturou o metacarpo da mão esquerda em partida contra o América, do México, pela Copa Libertadores. A notícia só vazou recentemente, e por descuido do médico Carlos Braga.

Com uma faixa na mão, Fábio Costa se recusou a falar sobre a lesão na sexta-feira. O goleiro repetiu a tradicional frase de Luxemburgo, "isso é assunto interno”, com respaldo do comandante. A desinformação, afinal, é considerada arma importante pelo treinador.

– São coisas internas, que não temos motivos para passar à imprensa. O Fábio Costa está certo em não falar. Se sabem que ele se machucou, todo mundo vai dar porrada de fora da área para mais de metro – explicou Luxemburgo.

A contusão, por sinal, não impediu Fábio Costa de enfrentar o Corinthians neste domingo. O goleiro fez questão de entrar em campo, em uma partida que o Santos aproveitou para poupar alguns dos seus principais jogadores.

Luxemburgo também protegeu Fábio Costa das críticas. O goleiro falhou no gol do Corinthians no empate por 1 a 1. Após soltar a bola nos pés de Zelão, ele pediu desculpas para a torcida, que respondeu com aplausos.

– Não tem nada a ver a falha com a mão dele. Já vi jogarem com a clavícula e até com a perna quebrada – advogou o treinador.

Fábio Costa não foi a única surpresa que pisou no gramado da Vila Belmiro neste domingo. O médico Carlos Braga, que corria o risco de ser punido até com o afastamento após dedurar a fratura do goleiro, trabalhou normalmente. Ele chamou atenção ao entrar em campo para atender o chileno Maldonado. A informação é que o volante sofreu apenas uma leve contratura na coxa esquerda, mas isso é assunto interno.

Luxemburgo também não faz, em público, projeções para as partidas do Santos, ou tem o hábito de revelar a escalação da equipe com antecedência. Sobre o segundo confronto com o Grêmio, pelas semifinais da Libertadores, ele se desculpo da seguinte maneira, com um sorriso no rosto:

– Essa eu posso ficar devendo? O Mano (Menezes, técnico do Grêmio) está ouvindo tudo o que eu falo.

GAZETA PRESS
 

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