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 | 29/05/2007 21h14min

Presidente da TAM admite apagão de comunicação entre companhias

Dirigente disse a parlamentares na CPI que não havia informação integrada e instantânea

Ao falar sobre a crise no setor aéreo que iniciou em outubro do ano passado, o presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, disse nesta terça-feira que as companhias aéreas sofreram um "apagão de comunicação" nesse período, falhando ao informar bem aos passageiros sobre o que estava ocorrendo.

Bologna disse aos senadores da CPI do Apagão Aéreo, no Senado, que não havia uma informação integrada e instantânea entre os órgãos envolvidos, como empresas aéreas, Infraero e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), por exemplo.

O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Junior, que também depôs na CPI do Apagão Aéreo do Senado, disse que as empresas tinham dificuldades em bem informar aos passageiros porque não recebiam informações adequadas. Apesar de nesta terça terem sido completados oito meses do acidente envolvendo um avião da Gol e o jato Legacy pilotado por dois americanos, Constantino Júnior praticamente não falou sobre o caso.

Já o brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe do Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), e o coronel Rufino Antonio da Silva, presidente da comissão de investigação do acidente com o vôo 1907 da Gol, disseram que não houve falhas nos equipamentos e assim reforçaram a tese de que os controladores de vôo foram responsáveis pelo acidente que ocorreu em 29 de setembro , matando 154 pessoas.

Para os militares, houve falha no "cumprimento das regras". Essas declarações foram feitas um dia depois que os controladores estiveram no Senado e se eximiram de qualquer culpa.

O presidente da TAM disse ainda que seriam necessários R$ 100 milhões para uma ampla atualização do sistema de vôo no país, com uma atualização tecnológica. Ele criticou o fato de recursos destinados ao sistema aéreo serem contingenciados pelo governo, lembrando que a cobrança de diferentes tarifas resulta na arrecadação de R$ 1,1 bilhão.

– Do lado das companhias, a gente também teve um apagão de comunicação. Há um dever de casa sendo feito para melhorar a informação. Em tudo que a gente assistiu, a principal vítima tem sido os nossos clientes – disse Bologna.

AGÊNCIA BRASIL
 

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