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 | 17/05/2007 22h11min

Dois investigados na Operação Navalha continuam foragidos

Outras 46 pessoas foram detidas em nove Estados e no Distrito Federal

Dois suspeitos de participação no esquema desarticulado pela Polícia Federal na Operação Navalha continuam foragidos. Foram expedidos pela ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon 48 mandados de prisão e 84 de busca e apreensão. Desse total, 46 pessoas foram detidas em nove Estados (Alagoas, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Goiás, Mato Grosso e São Paulo) e no Distrito Federal.

De acordo com o site G1, os 23 suspeitos detidos na Bahia, em Alagoas, no Piauí e no Maranhão viajariam para Brasília ainda na noite desta quinta-feira. Assim que chegarem à capital federal, os presos serão encaminhados à Superintendência da PF. Os outros presos virão em aviões de carreira, exceto os 14 detidos em Brasília. Os cinco presos em São Paulo já chegaram na capital federal.

O atual governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), chegou a ter a prisão pedida pelo Ministério Público Federal, mas o Superior Tribunal de Justiça STJ não a aceitou, sob o argumento de que, pelo cargo que ocupa, ele só poderia ser preso em flagrante.

Os detidos e os foragidos são acusados de participar em um grande esquema de fraudes em licitações e desvio de recursos públicos destinados para obras de infra-estrutura, inclusive do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Além do PAC, a quadrilha já havia desviado recursos do programa federal Luz Para Todos.

Até esta quinta-feira, a PF não tinha o valor total desviado pela quadrilha em todos os Estados investigados, mas estimativas extra-oficiais davam conta de que poderia passar de R$ 100 milhões em apenas um ano e mais R$ 1 milhão pago  em propinas. Autoridades públicas teriam sido beneficiadas ainda com carros importados, passagens aéreas e ingressos para festas de Carnaval.

A Procuradoria-Geral da República informou que vai designar dois subprocuradores para atuar no caso. A denúncia do Ministério Público será apresentada ao STJ.

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