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Militares rebeldes mantêm protesto na Venezuela

O protesto de um grupo de altos oficiais militares contra o governo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, completou 48 horas nesta quinta, dia 24. Acompanhados por centenas de seguidores, os 14 militares mantinham a vigília na Praça Altamira, na capital, Caracas.

A decisão dos dissidentes de convocar à desobediência civil (estratégia prevista na Constituição) e de desconsiderar a autoridade de Chávez fez crescer a tensão em um país que vive uma séria crise política "agravada pela situação econômica desfavorável" desde o fracassado golpe de Estado de abril. Por causa disso, o governo foi obrigado a suspender nessa quinta a realização no país da 12ª Cúpula do Grupo dos 15" composto por presidentes latino-americanos ", que se realizaria entre 26 e 30 de outubro na Ilha Margarita.
 
Chávez rompeu o silêncio que manteve durante quatro dias e acusou os altos oficiais de estarem promovendo um "ato de insurreição" e "um crime". O presidente qualificou como "um show" o protesto na praça. A oposição iniciou a coleta de 1,2 milhão de assinaturas para realizar um referendo dentro de dois meses sobre a antecipação da eleição presidencial, prevista apenas para 2006. Chávez, no entanto, descartou a possibilidade de ele próprio convocar uma consulta popular este ano e assegurou o referendo para a partir de agosto de 2003, quando deverá ter cumprido a metade de seu mandato.

 

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