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 | 08/05/2007 14h02min

Membro do COI descarta rodízio de continentes para sediar Jogos

Israelense Alex Gilady evita comparações com a Copa do Mundo

O israelense Alex Gilady, membro do Comitê Olímpico Internacional (COI), assegurou, nesta terça, que a entidade nunca adotará o rodízio de continentes usado pela Fifa nas Copas do Mundo para escolher as sedes dos Jogos Olímpicos.

– O rodízio não seria bom para o COI, porque nossa intenção é dar aos atletas as melhores condições para competir, estejam eles num continente ou em outro. A Fifa leva 660 esportistas a Mundial, e nós 10.500. Além disso, eles oferecem 120 horas de televisão num mês, enquanto nós temos 4 mil em 17 dias. Não é a mesma coisa – disse Gilady, no COI desde 1994.

Em palestra na Espanha, Gilady respondeu a uma pergunta sobre as chances de Madri ser palco dos Jogos de 2016:

– No COI não há uma opinião, há 115 opiniões de seus 115 membros, que decidem individualmente. E se eles pensam que devemos voltar à Europa após uma edição lá, e assim sucessivamente, não haverá problema – completou.

Para o membro do COI, a disputa da sede para os Jogos de Inverno de 2014, que será feita dentro de dois meses na Guatemala, está muito difícil.

– São três cidades muito fortes, cada uma de um ponto de vista diferente. A decisão final é a do COI, mas o voto é individual e não podemos fazer prognósticos – disse o dirigente sobre as opções de Sochi (Rússia), PyeongChang (Coréia do Sul) e Salzburgo (Áustria).

Quanto à possibilidade de o COI criar seu próprio canal de televisão no futuro, Gilady disse que o grande problema diz respeito a financiar os custos.

– Até que isto fique claro, não devemos nos apressar. O Movimento Olímpico tem como missão promover o esporte e não vamos tirar dinheiro disto para destiná-lo a um canal de televisão que não sabemos quantas pessoas irão assistir nem quem vai pagar – explicou.

AGÊNCIA EFE
 

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