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 | 03/05/2007 16h24min

Câmara instala CPI do Apagão Aéreo com plenário lotado

Comissão tem 15 deputados da base aliada e nove da oposição

Com o plenário lotado e muita gente em pé, a Câmara dos Deputados instala a CPI do Apagão Aéreo, na tarde desta quinta-feira. A comissão é formada por 15 deputados da base do governo e nove da oposição.

Há muitos parlamentares desconhecidos: dos 24 integrantes titulares, nove são de primeiro mandato. Entre os 24 suplentes, 15 são de primeiro mandato. O deputado Paes Landim (PTB-PI) preside a sessão, que tem a participação de líderes partidários.

Ao chegar, o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), um dos poucos integrantes conhecidos da opinião pública por causa do trabalho na CPI dos Correios, disse que a comissão começa investigando o acidente com o Boeing 737-300 da Gol, mas pode chegar a outras áreas, se surgirem denúncias.

Também nesta quinta, o jornal The New York Times informou que autoridades da segurança aérea americana atribuíram parte da responsabilidade pelo acidente que matou 154 pessoas em setembro do ano passado a uma falha de equipamento no jato Legacy.

– A CPI dos Correios começou investigando os Correios e terminou no mensalão. Essa começa com o avião da Gol, mas vamos investigar tudo o que for preciso. Vamos focar na ineficiência da gestão do sistema aéreo e, se houver denúncia em qualquer outra área, vamos investigar – disse Fruet.

A base concluiu pela manhã as indicações. Para relator, o PT escolheu o deputado gaúcho Marco Maia (RS). Já a presidência da comissão, quie precisa ser eleito, mas, como a base aliada tem maioria, já se sabia que ficaria com Marcelo Castro (PI).

Em entrevista nesta quinta, o petista Marco Maia disse que o foco da CPI não será a Infraero, mas garantiu que a estatal que administra dos aeroportos poderá ser investigada se forem encontradas conexões entre a empresa e a crise no controle de tráfego aéreo. Ele disse que a comissão vai investigar tudo o que tiver relação com a crise e garantiu que não recebeu pressão do Palácio do Planalto.

O deputado gaúcho disse que não haverá desconforto se tiver que investigar parlamentares da base aliada, como o deputado Carlos Wilson (PT-PE), que foi presidente da Infraero.

AGÊNCIA O GLOBO
 

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