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 | 30/03/2007 17h06min

Waldir Pires pede paciência para resolver crise aérea

Ministro admitiu que reivindicações dos controladores de vôo são legítimas

O ministro da Defesa, Waldir Pires, pediu paciência, nesta sexta, para que o governo encontre soluções para a crise aérea. Pires convocou uma reunião de emergência com as autoridades do setor para tratar da greve de fome deflagrada pelos controladores de vôo do centro de controle de Brasília, o Cindacta-1. Em entrevista coletiva após a reunião, Pires afirmou que o governo está preparado para vencer os problemas.

– Queremos uma solução abragente, que atenda os interesses do povo brasileiro e também dos controladores – acrescentou.
 
Waldir Pires afirmou que não pretende punir os controladores que estão participando de protestos. Ele classificou as reivindicações da categoria de legítimas, mas deixou claro que espera que os controladores não façam paralisações. O ministro afirmou ainda que as medidas que o governo precisa tomar para resolver a crise dos aeroportos são de ordem material, como novos equipamentos e máquinas, e de recursos humanos. Ele prometeu um estudo mais completo sobre o problema dentro de, no máximo, 15 dias.

– O governo está aberto para todas as sugestões de como resolver o problema aéreo – afirmou.

Waldir Pires aproveitou para pedir paciência aos críticos.

– Uma das coisas graves que não podemos repetir é impaciência com relação a problemas que são institucionais. Quando houve impaciência neste país, houve retrocesso.

De acordo com a Agência Brasil, o ex-presidente da Associação dos Controladores de Vôo de Brasília, José Ulisses Fontenele, confirmou que a categoria realiza operação padrão nos aeroportos de Manaus, Curitiba e Brasília e está em greve de fome.

A operação padrão, também conhecida como “operação tartaruga”, ocorre quando as partidas e chegadas dos aviões são reduzidas para um ritmo que os controladores consideram o ideal de trabalho. Nos três aeroportos, os controladores estão monitorando no máximo 14 vôos simultâneos e dando espaçamento entre os pousos e decolagens.

A mobilização começou na quinta à noite em Manaus, onde o equipamento que permite pouso por instrumento está em pane há um mês, segundo a associação. Em Curitiba, começou hoje pela manhã e em Brasília, ao meio-dia.

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