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 | 24/03/2007 14h53min

Roberto Lopes consegue milésima vitória na carreira

Veterano jogou ao lado Fábio Guerra e superou Marcelo Negrão/Giuliano

Bicampeão do Circuito Mundial (1993 e 1995) e bicampeão do Circuito Brasileiro (1993 e 1999), o veterano Roberto Lopes conquistou neste sábado a milésima vitória de sua carreira. Ao lado de Fábio Guerra, ele superou Marcelo Negrão/Giuliano por 2 sets a 1, em jogo válido pela etapa de Juiz de Fora da competição nacional.

– Confesso que bateu um frio na barriga, principalmente, no segundo set, quando estava 9 a 5. Pensei: caramba, está chegando! É importante mostrar para os atletas mais jovens, que estão chegando, que existe um patamar para ser alcançado. Entrei para um grupo seleto de jogadores que conseguiram mil vitórias. Estou muito feliz. Comemorei bastante, e para quem me conhece, isso é raro – afirmou Roberto, que também foi bronze no Pan-Americano de Winnipeg.

Roberto Lopes chegou perto de alcançar a marca nesta sexta, mas acabou derrotado justamente por Franco, seu parceiro durante mais de 15 anos, com quem conquistou os seus maiores títulos.

Após a vitória, ele escreveu o número mil na areia, autografou, e, em seguida, recebeu os aplausos da torcida. Na saída da quadra, foi abraçado pela vice-campeã olímpica em Sydney e em Atenas Shelda, e por diversos atletas que acompanharam a partida.

– O Luizão me chamou até de Romário. Pelo menos ainda não tenho cabelos brancos – brincou Roberto, que torce pelo Vasco, e juntou-se a Emanuel, Ricardo, Franco, e Adriana Behar e Shelda, todos com mil vitórias já completadas na carreira.

Campeão olímpico em Barcelona com a seleção brasileira masculina de vôlei, Marcelo Negrão não se abateu com a derrota. Com apenas sete meses nas areias, Negrão ressaltou o valor de Roberto Lopes, e também de Franco, que permanecem atuando em alto nível.

– O que me fez vir para o vôlei de praia foi saber que o Roberto e o Franco estavam aqui, com 40 anos. Fico contente por eles estarem atuando tão bem. Isso só me motiva. Não me vejo parando de jogar. Quero estar em atividade por mais tempo ainda. O grande mistério desse jogo é a parceria. Aos 34 anos, vi que era a hora de trocar da quadra para a areia. Hoje, não sinto mais dor nos joelhos, e depois de fazer cinco jogos, nestes três dias, estou me sentindo muito bem – ressaltou Negrão.

GAZETA PRESS

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