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Novo alvo de Amin é Luiz Henrique

Governador chama adversário de ilusionista

O governador e candidato à reeleição, Esperidião Amin (PPB), pela primeira vez nesta campanha atacou diretamente o adversário Luiz Henrique da Silveira (PMDB).

– Eu sempre pensei que o Paulo Afonso fosse o campeão do ilusionismo, mas ele não é o maior. Foi suplantado largamente pelo atual candidato do PMDB–, afirmou o governador.

O candidato vinha sendo poupado, já que as críticas mais contundentes sempre foram endereçadas a antecessores de Amin na administração estadual, como o ex-governador Paulo Afonso Vieira (PMDB). Luiz Henrique chegava a provocar para si o embate – ao propor que o dado de comparação fosse a Prefeitura de Joinville e não o ex-governo do PMDB – mas Amin tangenciava, no máximo, colocando-o como “cúmplice” do time.

Amin, até então, parecia evitar o confronto direto com o ex-prefeito. A razão do ataque – feito na sexta-feira, dia 27, justamente depois de fazer campanha em Joinville – são as críticas sobre o Besc e a falta de obras em Santa Catarina, que não sejam financiadas pelo governo federal, apresentadas no horário eleitoral gratuito e nos showmícios da coligação Por Toda Santa Catarina (PMDB-PSDB).

O governador, que planejava não pautar os seus programas pelas acusações do adversário, abriu a guarda na quarta-feira, dia 25. A mudança ocorreu alguns dias depois das pesquisas de intenção de voto passarem a indicar a tendência de segundo turno na eleição estadual.

Amin disse que o programa eleitoral teve a finalidade de responder de uma vez só as mentiras reiteradas todos os dias pelo candidato do PMDB. Na sua avaliação, conseguiu um tom pedagógico ao mostrar que a denúncia sobre a não-conclusão da obra na Serra do Corvo Branco é ridícula, porque o PMDB é que teria destruído a estrada, assim como a pavimentação em Timbó Grande, cujos contratos da obra teriam sido rescindidos pelo PMDB.

A reação passou a ser vista também em peça veiculada nas inserções diárias da coligação Santa Catarina Melhor (PPB-PFL), mas sem assinatura, na qual o adversário é classificado como a “turma Titanic, que afundou o Estado e quer voltar”.

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ADRIANA BALDISSARELLI / DIÁRIO CATARINENSE
 

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