O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, rebateu a tese de que a Casa só se dedica ao tema da segurança pública quando acontece algum crime de grande repercussão no país. Chinaglia afirmou que quem faz esse tipo de crítica é desinformado. Segundo ele, já havia nove projetos de lei sobre o assunto na pauta do plenário antes do assassinato do menino João Hélio Fernandes, de 6 anos - que morreu na quarta-feira ao ser arrastado por um carro durante assalto no Rio de Janeiro.

Chinaglia se disse otimista no que se refere à votação, na próxima quarta-feira, dos projetos relacionados ao tema, e citou especificamente o que torna mais rígida a progressão do regime prisional para os condenados por crimes hediondos.

Segundo ele, a segurança pública será um assunto prioritário na Câmara - por meio não apenas da votação de projetos, mas também de debates sobre experiências bem-sucedidas no setor.