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 | 01/02/2007 23h38min

Chinaglia diz que erros do PT são coisas do passado

Novo presidente da Câmara afirmou que prestígio do partido será recuperado

Na sua primeira entrevista como novo presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP) disse que será necessário fazer um trabalho, interno e externo, para recuperar o prestígio da Casa. Chinaglia comentou os escândalos ocorridos nos últimos dois anos que atingiram políticos do PT, mas tratou o problema como algo superado.

– O PT tem que reconhecer seus erros. Houve erros de alguns do PT. Mas isso é coisa do passado. Vamos recuperar o prestígio do PT – disse Arlindo Chinaglia.

O presidente defendeu que o aumento do salário dos parlamentares tenha como base a reposição da inflação e não o índice de 91%, como foi discutido no final do ano passado.

– O anúncio desse aumento de 91% foi muito ruim. O reajuste pela inflação é amplamente majoritário. Vamos votar e encerrar esse assunto - disse.

Chinaglia afirmou ainda que a pauta de votações na Casa será definida juntamente com as lideranças partidárias. O novo presidente da Câmara prometeu:

– Vou fazer uma gestão democrática, ouvindo os lideres e, claro, fazendo valer a posição da presidência de maneira adequada. É dever da Presidência da Câmara se relacionar institucionalmente com todas as bancadas, deputados e deputadas.

Sobre a aprovação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Congresso Nacional, o novo presidente da Câmara dos Deputados informou que ela será facilitada pela capacidade de articulação dos partidos.

– Eu espero que o exercício que eu tive na liderança do PT e do governo valha como experiência neste momento. Vou colocar essa experiência em prática com vistas a votar o PAC – acrescentou.

Logo depois da vitória, Chinaglia recebeu telefonema de cumprimentos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O novo presidente da Câmara afirmou que a divulgação, no início da campanha eleitoral, de que Lula apoiaria seu principal adversário, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), foi muito prejudicial a ele.

– Isso criou muita dificuldade para minha campanha porque os partidos da base passaram a acreditar nisso. Tive que trabalhar dobrado. Foi preciso o presidente Lula vir a público e dizer que não apoiava qualquer candidato – disse.

AGÊNCIA O GLOBO
 

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