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 | 28/01/2007 10h23min

Fórum Econômico promete transformar compromissos em ação

Evento terminou neste domingo em Davos

Os mais de 2,4 mil participantes do Fórum Econômico Mundial (FEM) prometeram neste domingo, dia de encerramento da reunião anual, utilizar suas posições de liderança para transformar em ação os compromissos firmados na cidade suíça de Davos com relação a assuntos como a mudança climática e o comércio mundial.

– Estamos no epicentro dos compromissos mundiais. Não seria justo que os compromissos firmados nestes dias ficassem no ar – afirmou o presidente e diretor-executivo da Coca-Cola, Neville Isdell.

O executivo, que faz parte do comitê organizador do Fórum presidido por Klaus Schwab, concluiu que "as iniciativas têm que continuar para que, na edição de 2008, se possa dizer que elas foram realizadas".

O impacto da mudança climática na economia e na sociedade e as fórmulas para combatê-la; a crise no Oriente Médio, especialmente o conflito entre palestinos e israelenses e a violência no Iraque; as perspectivas da economia global e as possibilidades de êxito da Rodada de Doha, na Organização Mundial do Comércio (OMC), foram os principais assuntos dos mais de 220 debates realizados.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e a presidente da Suíça, Micheline Calmy-Rey, foram encarregadas de abrir os debates. Também participaram do encontro outros chefes de Estado ou de governo, como o primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do México, Felipe Calderón, e o rei Abdullah da Jordânia.

Calderón e Lula expuseram suas visões sobre a América Latina, com o elemento comum de buscar a união do subcontinente, mas com estratégias diferentes.

Enquanto Lula defende uma integração global latino-americana que inclui infra-estrutura, comércio e política, Calderón acredita que seu país será um "elo multidireccional", tanto para o resto da região como para a União Européia (UE), para atrair investimentos em um ambiente de "economia organizada e estabilidade política".

– Quando falamos de globalização, reconhecemos implicitamente que precisamos de melhor comunicação e educação sobre esse fenômeno, para que a maior parte das pessoas do mundo saiba de seus benefícios – afirmou, Michelle Guthrie, presidente do grupo Star, de Hong Kong, no encerramento do Fórum.

O presidente do Google, Eric Schmidt, afirmou, por sua vez, que as mensagens do Fórum são muito otimistas e disse querer compartilhá-las.

Ao abordar questões relacionadas com a economia, os participantes se concentraram no comércio e no significado para a sociedade da conclusão bem-sucedida e rápida da Rodada de Doha, negociada na OMC.

AGÊNCIA EFE
 

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