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 | 02/01/2007 20h09min

Lula anuncia pacote de cidadania

Presidente garantiu prioridade do programa Luz para Todos

Ao participar da cerimônia de comemoração ao atendimento de cinco milhões de pessoas pelo Programa Luz para Todos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que essa iniciativa continuará a ser prioridade no segundo mandato,  independentemente de sua viabilidade econômica.

– Atender a esses companheiros é ter clareza de que estamos fazendo política social. É ter clareza de que estamos fazendo política de inclusão. Pensando do ponto de vista do humanismo, do social, não pode ter benefício maior do que levar a modernidade para a casa das pessoas. O país tem que saber que tem coisa que, do ponto de vista do economês, não é aquilo que o economista diz que é viável – disse.

Lula reiterou a perspectiva de o governo de continuar investindo no programa e informou que a meta é atender, até 2008, 12 milhões de pessoas de todas as regiões do país, incluindo comunidades quilombolas, indígenas e rurais.

– Determinados programas sociais, se forem pensados apenas do ponto de vista da viabilidade econômica, não acontecem, porque o lucro que dão num primeiro momento não é retorno em dinheiro. É retorno em benefício. O Estado tem que trabalhar pensando em cidadania. Somente o Estado é capaz de fazer política desse tipo – afirmou.

Em discurso no Palácio do Planalto, Lula disse também pretende elaborar, em parceria com os ministros, uma espécie de “pacote de cidadania” voltado para os setores mais desfavorecidos.

– Faz um ano que estou falando aos ministros da área social da importância de termos uma espécie de pacote de cidadania. Queremos, por exemplo, em cada assentamento, além de cumprir com aquilo que é necessário, levar saúde, educação, luz, para que as pessoas possam se sentir brasileiras de verdade – explicou.

Ao ser indagado, em entrevista à imprensa, sobre a situação de violência no estado do Rio de Janeiro, o presidente disse que o governo federal fará “o que for preciso” para acabar com o “vandalismo” de algumas pessoas.  E acrescentou:

– A ordem que o ministro Márcio Thomaz Bastos [da Justiça] e eu temos dado é que a gente faça todo o esforço para que possamos ajudar a resolver o problema do Rio de Janeiro e de outros Estados.

Para Lula, crimes comoos vistos recentemente no Rio não podem ser tratados como crimes comuns.

– Se for o caso, significa a gente discutir mudanças na legislação, porque você não pode permitir que alguém possa entrar num ônibus, tocar fogo num ônibus e deixar as pessoas morrerem e achar que isso deve ser tratado como uma certa normalidade – finalizou.

AGÊNCIA BRASIL
 

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