O líder do P-Sol na Câmara, Chico Alencar, disse que o fim da cláusula de barreira é "uma vitória da tenacidade em defesa da representação da sociedade". Segundo ele, a cláusula asfixiava e impedia o crescimento dos partidos. Chico Alencar disse que, com a cláusula, o PT, por exemplo, não teria se tornado um partido de massas.

– A cláusula era de asfixia, pois estabelecia uma assimetria total entre os grandes partidos - clube seleto de seis ou sete, para o qual ingressaram os que se fundiram apressadamente agora - e as legendas menores. E isto simplesmente nos impediria de crescer. As sucessivas eleições já estão decantando o quadro partidário, e as siglas de aluguel, de negócios, tendem a minguar – disse.

Chico Alencar disse que o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu que a democracia brasileira "precisa dos comunistas, dos ambientalistas, dos republicanos, dos socialistas e pequenos partidos insolentes, que não cabem nos partidões indolentes e nem se fundiriam em heterogeneidades oportunistas".

– O PT, do presidente da República, também começou pequeno, e teve o direito de se massificar. Que bom que isto não nos seja negado agora – disse.