O candidato a vice-governador Paulo Feijó (PFL) disse neste domingo, em entrevista à TVCOM, que se eleito, será seu primeiro cargo como político. Dessa forma, Feijó admitiu que é preciso ter humildade para querer aprender a cada dia.

Feijó foi o pivô de uma crise na coligação Rio Grande Afirmativo, quando disse que era favorável à privatização do Banrisul, contrariando a posição da candidata Yeda Crusius (PSDB).

Feijó disse que quer tornar o Rio Grande do Sul um Estado mais competitivo, para que retome o peso econômico que já teve.

Feijó disse que a prioridade dos gaúchos é a segurança pública e que apenas R$ 7 em cada R$ 100 que se paga de imposto é destinado ao setor. Assim, defendeu que é preciso destinar mais recursos para a segurança, bem como para a saúde.

No entanto, defendeu a redução do Estado em nome de mais dinheiro para os consumidores.

– A carga tributária tira o poder de compra do consumidor. Quanto mais recursos no bolso do trabalhador e menos recursos nos cofres do governo, melhor – disse, afirmando que é preciso tornar o Estado menos pesado na vida das pessoas.

Já em entrevista à Rádio Gaúcha, o pefelista destacou que a taxa de mão-de-obra cresce a 3, 4% ao ano do Estado, porém, a economia cresce apenas 1%:

– Que futuro terão esses jovens, se eles crescem a 3, 4% ao ano e se a nossa economia cresce apenas a 1% ao ano, como tem crescido nos últimos anos. Significa que 3% desses jovens não vão achar mercado de trabalho – salientou.

TVCOM E RÁDIO GAÚCHA