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 | 20/10/2006 14h21min

Diretor da Embraer diz que Legacy passou por sete testes

Avaliações não indicaram nenhum problema em equipamentos

O diretor-técnico da Embraer Sérgio Mauro Costa disse em depoimento ao delegado Renato Sayão, na Polícia Federal, em Brasília, que o jato Legacy passou por sete testes e não apresentou defeito naquelas ocasiões. Conforme a Globonews, Costa declarou que quatro testes foram realizados pela equipe da Embraer e que, os outros três, foram realizados na presença dos compradores da empresa norte-americana ExcelAir.

Segundo Costa, tanto o aparelho de rádio-comunicação como o sistema anticolisão e o transponder não apresentaram defeito algum. No entanto, na hora do acidente com o Boeing da Gol, os indícios revelados em análises das caixas-pretas apontam que o transponder – equipamento que funciona como um radar e permite a comunicação com as torres de controle - estava inoperante.

A informação sobre o transponder foi confirmada pelo ministro da Defesa, Waldir Pires, ontem. A análise das caixas-pretas foi feita em Ottawa, no Canadá, e chegou ao Rio, trazida pelo presidente da comissão que investiga o acidente, o coronel Rufino Antônio Ferreira.

De acordo com o Globo Online, Costa informou que os pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Palladino receberam em mãos o plano de vôo do Legacy de uma empresa terceirizada, contratada pela Embraer, cujo nome ele não revelou. Sérgio Mauro Costa informou ainda que o plano de vôo foi eletronicamente enviado para o Centro de Controle Aéreo (Cindacta) de São José Campos, de onde a aeronave partiu.

O plano de vôo previa que a aeronave voaria a 37 mil pés até Brasília, quando baixaria a 36 mil pés até o ponto cartográfico Teres, de onde subiria para 38 mil pés, o que evitaria o choque com o Boeing da Gol, que voava a 37 mil pés, vindo de Manaus.

O diretor da Embraer entregou a Sayão os manuais e outros documentos da aeronave.

Nesta sexta-feira, as equipes da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Exército retomam as buscas por vestígios do corpo da última vítima a ser identificada: o bancário Marcelo Paixão, 28 anos, de Brasília. Até agora, o Instituto Médico Legal (IML) de Brasília ainda não reconheceu a presença do bancário entre os restos mortais que estão sendo analisados.

 

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