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 | 16/10/2006 18h29min

Campanha de Lula acusa tucanos de tentarem desmoralizar PF

Sobre as reclamações do PSDB, PT diz que oposição quer ganhar no tapetão

A campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu nesta segunda-feira às críticas do PSDB à atuação da Polícia Federal na investigação da origem do dinheiro que seria usado para comprar um dossiê contra políticos tucanos. Em entrevista realizada nesta segunda-feira, o coordenador nacional da campanha e presidente do PT, Marco Aurélio Garcia, e os governadores eleitos Marcelo Déda (PT), de Sergipe, e Jaques Wagner (PT), da Bahia, disseram que os tucanos estão tentando desmoralizar instituições democráticas, como a PF, para vencer no tapetão.

Os três petistas criticaram as afirmações de políticos tucanos de que o governo teria orquestrado uma operação-abafa para proteger Freud Godoy, ex-assessor especial de Lula. Segundo os três, essa é uma atitude de uma oposição atônita e desequilibrada.

– Isso é uma irresponsabilidade, uma leviandade. Ele estão querendo levantar lebre para suspeitar de instituições sérias, mas não vão ganhar eleição com mão grande – disse Jacques Wagner.

Wagner, Déda e Garcia disseram que vão procurar aliados para reagir contra a estratégia dos tucanos. Eles também devem procurar os governadores eleitos José Serra, de São Paulo, e Aécio Neves, de Minas Gerais, ambos do PSDB, e questioná-los se concordam com a atitude de Geraldo Alckmin de tentar desqualificar o trabalho da Polícia Federal.

– Quero saber qual é o país que eles querem para governar, porque isso é irresponsabilidade – disse Jaques Wagner.

Com um discurso de favorito no segundo turno, Marcelo Déda disse que a oposição está desesperada porque não ocorreu a "onda Alckmin", e agora tenta desmoralizar a PF.

– O que nós estamos vendo é uma oposição atônita, porque imaginaram que iria se criar uma onda Alckmin com a chegada do segundo turno, e as pesquisas começaram a indicar um favoritismo muito nítido do presidente da República. A oposição está sofrendo de pesquisite aguda, que é uma síndrome que às vezes acomete os políticos quando eles estão diante de pesquisas que lhes são francamente desfavoráveis, e estão tentando desmoralizar as instituições democráticas para não reconhecer a vitória nas urnas do presidente – disse Déda.

AGÊNCIA O GLOBO
 

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