O Instituto de Pesquisa de DNA Forense do Distrito Federal confirmou a identificação de mais três vítimas do acidente com o avião da Gol. Todas elas reconhecidas por meio de teste de DNA, que permite traçar a ligação genética do passageiro com a família. Os nomes ainda não foram divulgados pela Polícia Civil do Distrito Federal, responsável pela identificação.

Uma das vítimas estava carbonizada e as outras duas tiveram apenas fragmentos do corpo localizados pelas equipes de busca no local do acidente. Posteriormente Com a confirmação, o total de identificados sobe para 152 ocupantes de um total de 154 passageiros e tripulantes que estavam no Boeing 737-800.

Um cruzamento entre a lista de vítimas identificadas até este domingo pela Polícia Civil e a relação de passageiros e tripulação divulgada pela Gol Linhas Aéreas mostra que faltava localizar e identificar os corpos de cinco pessoas: Gilson Azeredo, Huederfidel Viana, Marcelo Paixão Lopes, Vandemir Oliveira e Joana Darc. Como os nomes dos três identificados hoje ainda não foram divulgados, essa lista restante pode diminuir.

No final de semana, o Instituto de Medicina Legal chegou a divulgar que só faltavam localizar três corpos em vista do número de corpos e restos mortais que haviam chegado para a identificação em Brasília. Segundo a diretora da Divisão de Comunicação da Polícia Civil, delegada Valéria Raquel Martirena, o erro pode ser atribuído à contagem de fragmentos dos corpos que chegam ao IML e que podem pertencer à mesma pessoa, mesmo tenham sido transportados separadamente.

O avião da Gol caiu no norte do Mato Grosso, quando fazia o vôo 1907, de Manaus ao Rio de Janeiro, com escala prevista em Brasília. Todos os 154 ocupantes do avião morreram no acidente. O Boeing caiu depois de colidir com um jato Legacy, que saíra de São José dos Campos São Paulo, com destino aos Estados Unidos. Nenhum dos passageiros do jato ficou ferido.