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 | 10/10/2006 13h31min

Elaborador de plano de governo de Alckmin defende intervenção no câmbio

Mudança teria como passo redução de gastos da ordem de 3,4% do PIB

O economista Yoshioshiaki Nakano, professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo e um dos elaboradores do programa econômico do candidato à presidência Geraldo Alckmin (PSDB) defendeu hoje uma mudança na política econômica. A alteração teria como primeiro passo a redução de gastos públicos da ordem de 3,4% do PIB e alguns mecanismos de administração do câmbio.

Segundo Nakano, não é possível definir exatamente qual o patamar ideal de corte de gastos, mas ele citou o número de 3,4% do PIB porque este foi o déficit nominal (receitas menos despesas, incluindo o pagamento de juros) do governo no ano passado.

Nakano explicou que a redução nos gastos públicos abriria espaço para um corte nas taxas de juros e uma elevação do dólar, permitindo maior crescimento da economia. De acordo com ele, apenas estas mudanças nas políticas fiscal e monetária já ajustariam o câmbio. Mas o economista não descarta a necessidade de algum tipo de intervenção no caso de uma queda excessiva do dólar.

– O governo precisa sinalizar claramente para o mercado que não permitirá apreciação do real e nem a volatilidade excessiva do câmbio – afirmou, em palestra, no Rio, durante o seminário Políticas Econômicas e Financiamento para o Desenvolvimento, promovido pela Universidade Federal Fluminense e a Universidade Federal do Rio de Janeiro.

AGÊNCIA O GLOBO
 

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