No seu primeiro contato direto com eleitores do interior do Estado, já em campanha para o segundo turno, o candidato Olívio Dutra (PT) caminhou durante quase uma hora e meia pelas ruas de maior concentração de comércio de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos. Durante a atividade, realizada no sábado pela manhã, distribuiu apertos de mãos, autógrafos e fez pose para fotos.

Acompanhado por militantes e por petistas considerados bons de voto, como os deputados reeleitos Tarcísio Zimmermann (federal) e Ronaldo Zulke (estadual), e o prefeito de Estância Velha, Elivir Desiam (PT), o candidato abordou pedestres e comerciantes e parou em um tradicional bar do Calçadão Oswaldo Cruz, onde saboreou um café pingado.

Durante o trajeto, um carro de som procurava animar a militância ao mesmo tempo que fazia críticas à adversária do petista, Yeda Crusius (PSDB). Olívio recebeu manifestações de apoio, presentes, mas também ouviu reivindicações. Abordada em seu local de trabalho, a vendedora Maria Eloni Pospichil, 38 anos, não perdeu tempo e perguntou sobre os projetos do ex-governador para atrair indústrias a Novo Hamburgo.

Por volta das 11h30min, Olívio Dutra dirigiu-se à sede do PT hamburguense. Em uma breve entrevista coletiva, o candidato destacou projetos que pretende implementar para dar fôlego ao setor coureiro-calçadista e atacou o governo estadual. Em seguida, o candidato e seus correligionários foram a Campo Bom, onde almoçaram e realizaram um ato político. Foi no município vizinho a Novo Hamburgo que, irritado, Olívio comentou a respeito da primeira pesquisa sobre a intenção de votos dos gaúchos no segundo turno, em que, considerando-se brancos, nulos e indecisos, ele aparece com 29% contra 63% da tucana.

– Não acredito em pesquisas. Se elas tivessem valor, eu não estaria no segundo turno. Nós vamos ganhar essa eleição – disse.

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