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 | 27/09/2006 23h33min

Justiça autoriza quebra sigilo de seis envolvidos com dossiê

Documento envolveria tucanos com máfia das ambulâncias

A Justiça Federal de Mato Grosso autorizou nesta quarta-feira os pedidos de quebra de sigilo telefônico e bancário de seis petistas envolvidos no escândalo de compra do dossiê contra tucanos paulistas, do empresário Luis Antônio Vedoin, por R$ 1,7 milhão. Foram autorizadas pela Justiça a quebra de sigilo do ex-assessor do presidente Lula Freud Godoy, do ex-chefe do serviço de inteligência do PT Jorge Lorenzetti, do ex-assessor do presidente do PT, Ricardo Berzoini, Osvaldo Bargas, do diretor afastado do Banco do Brasil Expedito Veloso e dos dois petistas presos em São Paulo com o dinheiro que seria entregue aos Vedoin, Gedimar Passos e Valdebran Padilha.

Nesta terça-feira, o Banco Central, por meio de nota, explicou que as operações de câmbio feitas em espécie são monitoradas e autorizadas apenas pelo montante de cada uma, com a identificação dos compradores e dos vendedores apenas. Portanto, o BC não tem registros dos números de cada cédula de moeda estrangeira.

A identificação dos agentes que fazem essas operações de câmbio está protegida por sistema bancário que só pode ser quebrado com autorização da Justiça ou de uma Comissão Parlamentar de Inquérito.

Já o Banco do Brasil anunciou que escolheu novo diretor de gestão de risco: Rene Sanda, funcionário de carreira que nos últimos quatro anos foi gerente da instituição em Nova York. Ele vai substituir Expedito Veloso, afastado por envolvimento na frustrada compra do dossiê. Sanda tem 42 anos, está no banco desde 1982 e não tem ligações com o PT. É formado em estatística pela Universidade de São Paulo, onde também fez mestrado. No ano passado, e foi eleito o melhor risk manager pela Professional Risk Manager International Association.

AGÊNCIA O GLOBO
 

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