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 | 05/09/2006 17h24min

PT e PFL brigam sobre emenda do voto secreto

Matéria pode não ser votada nesta terça-feira

Além do trabalho nos bastidores dos deputados citados no relatório preliminar da CPI dos Sanguessugas, PT e PFL continuam brigando em torno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece o fim do voto secreto e institui o voto aberto em plenário. Com isso, a matéria pode não ser votada nesta terça-feira.

O PFL apresentou uma emenda para instituir o voto aberto apenas nas votações de processos disciplinares, mas a bancada do PT insiste no voto aberto para todas as votações, inclusive para veto presidencial e eleição da Mesa Diretora. A emenda do PFL modifica o texto do deputado Luiz Antônio Fleury (PTB-SP), relatado pelo deputado José Eduardo Cardoso (PT-SP).

No início da tarde, porém, o líder do PT, Henrique Fontana (RS), fez um gesto de boa vontade para permitir a votação. Fontana disse que, se o PFL conseguir aprovar o pedido de preferência para votação, o PT votará a favor da emenda aglutinativa. Para aprovar a preferência, o PFL precisa de maioria simples.

Ao mesmo tempo, os líderes partidários anunciaram no plenário que não estarão presentes na Câmara para a sessão desta tarde. Por volta das 16h, o painel registrava a presença de 401 deputados em plenário. José Eduardo Cardoso disse que há um movimento para impedir a votação da PEC e admite que, com quórum de 400 deputados, a PEC corre risco. Para ele, no entanto, a matéria tem que ir a votação.

Questionado sobre a manutenção da PEC na pauta, o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PcdoB-SP), afirmou acreditar na realização da votação. Para ele, o quórum será maior do que o de segunda-feira quando foi destrancada a pauta do plenário, porque alguns deputados não esperavam que houvesse votação nesta segunda e devem chegar a Brasília nesta terça.

AGÊNCIA CÂMARA

 

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