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 | 28/08/2006 13h16min

PSL processa candidato que tentou vender horário eleitoral

Se culpado, candidato pode ser expulso do partido

O Conselho de Ética do Partido Social Liberal (PSL) abriu um processo para apurar as denúncias contra Osvaldo Pereira, candidato ao governo de Goiás, nesta tarde. Pereira foi flagrado em por uma equipe de reportagem pedindo R$ 1,3 milhão para vender espaço do partido no horário eleitoral gratuito.

O candidato, que segundo pesquisas não está entre os favoritos da disputa, é o presidente estadual do partido. Se Pereira for considerado culpado, ele pode ser expulso do partido. O candidato passou a manhã de hoje em casa, sem falar com a imprensa, e cancelou um ato de campanha no centro de Goiânia.

Pereira já foi diretor do Programa de Defesa do Consumidor (Procon), quando chegou a ser investigado por suspeita de irregularidades. De acordo com a reportagem do programa Fantástico, da rede Globo, ele teria tentado fazer negócio com o empresário Ernani de Paula, ex-prefeito da cidade Goiana de Anápolis, cassado em 2003 por improbidade administrativa e que perdeu os direitos políticos até 2007. O Fantástico procurou o empresário, que confirmou a denúncia.

O Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) não vai se pronunciar sobre a denúncia. Por telefone, o presidente do TRE, o desembargador Felipe Batista Cordeiro, disse que não poderia emitir um juízo antecipado.

O TRE de Goiás informou ainda que só será instaurado um processo depois que o Ministério Público entrar com uma representação contra o candidato. O tribunal não considera Osvaldo Pereira candidato por ele ter feito inscrição fora do prazo.

AGÊNCIA GLOBO

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