A organização do Mundial Júnior de Natação usou o torneio como teste para os Jogos Pan-americanos do ano que vem. Durante a disputa, a atenção foi dedicada desde à segurança do Parque Aquático Júlio de Lamare, que vai sediar o pólo aquático no Pan, até ao entretenimento do público.

Foram instaladas 16 câmeras no interior do complexo, todas interligadas a um Centro de Segurança Móvel, que, por sua vez, envia as imagens para o 6º batalhão e para a Central da Polícia Militar.

– O Centro de Segurança Móvel é um protótipo para o Pan e se mostrou muito útil, pois temos uma excelente visão da área e, com isso, conseguimos evitar três assaltos, por exemplo -, comentou o coronel Raul Oliveira, que também vai coordenar toda a segurança do Pan.

- Adaptamos várias coisas que estão sendo pensadas para o Pan-americano. Nossa intenção não é intimidar, mostrar força bruta a qualquer preço. Queremos que o esporte seja uma celebração, uma festa. Por isso, tudo é feito discretamente, mas de forma eficiente -, contou Oliveira.

O CORE (Coordenação de Recursos Especiais da Polícia Civil) é o órgão responsável pela varredura no local da competição. Os deslocamentos entre aeroporto e hotéis estão sendo feitos com escoltas, mas o trajeto entre hotéis e a piscina foi montado pela polícia, que colocou observadores em pontos estratégicos.

– O problema não é só a violência urbana. Temos aqui 61 países, alguns com problemas políticos sérios, e precisamos pensar em tudo. No Pan, teremos 42 países, em compensação serão 28 esportes -, analisou o coronel Raul Oliveira.

Mas não foi só a segurança que passou por avaliação no Mundial Júnior de natação. O público que acompanhou o evento neste domingo pôde conhecer Cauê, o mascote dos Jogos Pan-americanos. O solzinho apareceu pouco depois da final dos 50m costas feminino, saudou o público, dançou e deixou o Parque Aquático Júlio de Lamare bastante aplaudido.

GAZETA PRESS