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 | 16/07/2006 14h50min

Israel declara estado de emergência na retaguarda

Governo teme que Galiléia e Golã sejam alvo de disparos

O ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, declarou hoje o estado de emergência pelas próximas 48 horas em áreas da Galiléia e do Golã vulneráveis a receber os disparos dos foguetes lançados do Líbano pela milícia xiita Hezbollah.

Um comunicado, enviado aos meios de comunicação pelo Escritório de Censura do Exército israelense, revelou que nos últimos dias cerca de 1,2 mil foguetes foram lançados contra Israel por milicianos do Hezbollah.

O governo e a Comissão parlamentar para Assuntos de Defesa e do Exterior poderão estender o prazo da declaração durante períodos adicionais de cinco dias. Em virtude desta medida, os empregados de fábricas e serviços considerados cruciais para a população – como fábricas produtoras de comida, estufas, transportes, empacotadoras, farmácias e bancos – devem permanecer em situação de alerta nos locais de trabalho.

Além disso, a declaração permite que os trabalhadores de empresas e fábricas do norte consideradas vitais possam abandonar seus locais de trabalho por razões de segurança e continuar recebendo seus salários por meio do Instituto da Previdência Social israelense.

Segundo os procedimentos contidos na declaração do estado de emergência, todos aqueles operários que forem obrigados a abandonar seus postos de trabalho por razões de segurança devem ser compensados economicamente.

O titular de Defesa afirmou hoje que Israel continuará com sua campanha no Líbano até mudar a realidade. Peretz compareceu junto com vários representantes dos organismos de segurança a uma reunião realizada hoje em Haifa, onde se guardou um minuto de silêncio e se fez uma oração fúnebre pela alma das oito pessoas mortas hoje em um ataque do Hisbolá nesta cidade.

AGÊNCIA EFE
 

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