O Partido Árabe Socialista Baas, do presidente da Síria, Bashar al-Assad, anunciou seu "absoluto apoio à resistência" no Líbano e nos territórios palestinos contra os ataques "bárbaros do inimigo" israelense.

Segundo a agência síria de notícias Sana, o Comando Nacional do Baas, reunido ontem à noite em Damasco, debateu o "aumento da agressão e do terrorismo de Estado de Israel com o apoio dos Estados Unidos".

"Resistência" é a palavra usada pelos sírios para se referir a grupos palestinos como o Hamas e a Jihad Islâmica, além da milícia libanesa Hezbollah (Partido de Deus), considerados por Washington como organizações terroristas.

– O partido reafirmou o apoio à resistência e ao presidente Al-Assad, apesar das pressões e ameaças sobre a Síria – acrescentou a fonte.

Os participantes da reunião do Baas também elogiaram a "resistência do povo libanês, que está ensinando uma lição que o inimigo nunca esquecerá".

Eles afirmaram que "as agressões israelenses fazem parte de um plano americano-sionista contra o presente e o futuro da nação árabe", e destacaram "a necessidade de preparar os povos para enfrentar a agressão e defender sua nação".

A Síria está teoricamente em guerra com Israel desde a ocupação israelense das Colinas do Golã, em 1967. O país é considerado, ao lado do Irã, o principal apoio político do Hezbollah e dos grupos palestinos.

O presidente dos EUA, George W. Bush, considera a Síria e o Irã "responsáveis diretos" pela violência do Hezbollah. Para ele, o governo sírio "tem que prestar contas" por seu apoio à milícia libanesa.

AGÊNCIA EFE