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 | 07/07/2006 13h50min

Presidenciável defende adoção da pena de morte no Brasil

Na área econômica, Bivar defende a adoção do imposto único

Candidato do Partido Social Liberal (PSL) à Presidência da República, o empresário e ex-deputado federal Luciano Bivar, se eleito, pretende tomar medidas enérgicas e polêmicas para combater a violência, entre elas adotar a pena de morte para crime de seqüestro seguido de morte. Essa foi a principal bandeira de Bivar no seu único mandato na Câmara dos Deputados, entre 1999 a 2002. Ele propôs uma alteração na Constituição para incluir a pena de morte e queria também uma consulta à população sobre o tema. O projeto foi rejeitado e engavetado.

O empresário defende a pena de morte nesse caso por conta de uma experiência familiar. Um filho dele foi seqüestrado e ficou em poder dos bandidos durante três horas, em 2001.

– A pessoa seqüestrada é uma indefesa, não tem condição de reagir. Muitas vezes, mesmo pagando o resgate, o seqüestrador ainda mata a vítima – justificou Luciano Bivar.

Na sua declaração de bens apresentada à Justiça Eleitoral, Bivar revelou ser dono de um revólver. Ele admitiu que não tem porte de arma. Por lei, ele deveria ter entregue a arma ao governo durante a campanha do desarmamento.

O presidenciável disse que foi sua secretária quem incluiu a arma na declaração, mas afirmou que não está descumprindo a lei. Na cartilha que lançou com suas propostas de governo, Bivar defende que quem portar arma sem registro será preso e o crime será considerado inafiançável.

Outra medida polêmica apresentada pelo candidato é a instalação de "miniquartéis" em cada uma das favelas do país.

– É a única maneira de proteger a comunidade local – disse.

Se chegar à Presidência da República, Bivar pretende privatizar todas as prisões do país, transferindo-as para a iniciativia privada. Reduzir o tamanho e as atribuições do Estado parece ser uma de suas metas. As universidade federais, sob sua gestão, virariam fundações privadas. Para viabilizar todas as suas propostas, ele argumenta que basta que o Congresso Nacional aprove todos os projetos que apresentou quando foi parlamentar.

Na área econômica, ele defende a adoção do imposto único.

– Ninguém mais precisará declarar imposto de renda, pagar IPVA, as empresas não precisarão mais contribuir com INSS e o trabalhor não terá descontos no seu contra-cheque.

AGÊNCIA O GLOBO

 

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