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 | 04/07/2006 08h16min

Hamas se retira das conversações com os egípcios

Não serão divulgadas mais informações sobre seqüestrado

Representantes do Hamas dos seqüestradores do soldado israelense Gilad Shalit abandonaram as conversações com enviados do Egito que têm como objetivo solucionar a crise após o fim do ultimato lançado ao governo de Israel. Segundo a imprensa de Gaza, tal anúncio foi feito pelo dirigente político do Hamas Osama al-Muzaini, que participou de algumas dessas reuniões.

Os milicianos que capturaram Shalit no dia 25 de junho em uma base militar exigiram do governo de Israel a libertação de cerca de 1,3 mil prisioneiros palestinos, entre eles mulheres e menores, em um prazo que expirou hoje às 6h (0h de Brasília).

– As facções (que seqüestraram o soldado) podem matá-lo, transferi-lo a outro país ou escondê-lo. Todas as opções estão abertas – disse Muzaini.

Esta foi a primeira reação do Hamas desde que o ultimato expirou. Além dos milicianos do Hamas, participaram do seqüestro de Shalit membros dos Comitês Populares da Resistência e do Exército Islâmico.

Um porta-voz do Exército Islâmico disse, pouco depois do vencimento do prazo, que não serão divulgadas mais informações sobre o seqüestrado, embora tenha afirmado que o Islã ordena o respeito aos prisioneiros e que não sejam mortos.

AGÊNCIA EFE
 

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