O exército israelense suspeita de que Eliahu Asheri, de 19 anos, poderia estar sendo feito refém na cidade cisjordaniana de Ramallah, segundo a imprensa local. Morador de um assentamento judaico na Cisjordânia, o jovem desapareceu na segunda-feira.

Asheri foi visto pela última vez quando pedia carona em um cruzamento de um bairro de Jerusalém Oriental, a Colina Francesa, aparentemente para viajar para sua casa. A polícia e o Exército fazem investigações para identificar o paradeiro do rapaz.

Outras informações indicam que Asheri tinha previsto viajar de carona no domingo do assentamento ultra-ortodoxo de Beitar Ilit, a sudoeste de Belém, para um centro educacional na colônia de Neveh Tzuf, a noroeste de Ramallah.

Enquanto isso, as forças de segurança investigam a veracidade dos anúncios, feitos após o seqüestro no domingo de um soldado israelense em uma operação de três milícias palestinas em uma base militar próxima à fronteira sul de Gaza.

Os Comitês Populares também assumiram a autoria do ataque à base militar israelense e o seqüestro do soldado, que aparentemente está retido no sul de Gaza, segundo fontes militares israelenses. O pai de Asheri apresentou uma denúncia na polícia israelense sobre o desaparecimento de seu filho, que estuda em uma escola religiosa judia.

Forças de segurança israelenses receberam alertas de que a seita ultra-ortodoxa judia Braslev estava planejando se infiltrar na cidade cisjordaniana de Nablus para visitar o túmulo de José, filho do patriarca bíblico Jacó.

O exército proíbe o acesso de israelenses aos territórios palestinos e impediu a visita dos devotos de Braslev ao local. No entanto, seguidores da seita judia disseram que tentariam de todas as maneiras chegar até onde está localizado o túmulo. Forças de segurança israelenses analisam a possibilidade de que o colono desaparecido pertença a esse grupo.

AGÊNCIA EFE