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 | 19/06/2006 11h34min

Secretário negocia fim de rebelião no Espírito Santo

Dois presidiários já morreram em motim em penitenciária de Viana

O secretário da Justiça do Espírito Santo, Ângelo Roncalli, está negociando para acabar ainda hoje com a rebelião que atinge a Penitenciária de Segurança Máxima de Viana, no Estado. De acordo com a assessora de imprensa da Secretaria de Justiça, Bárbara Bassani, a rebelião no presídio já teria resultado na morte de dois presidiários. Um agente penitenciário e familiares dos presos continuam reféns, num total que pode passar de 240 pessoas.

As rebeliões que atingiam outros dois presídios do Espírito Santo foram controladas na tarde de ontem. Na Casa de Passagem de Vila Velha, os presos se renderam no final da tarde desse domingo e liberaram os quatro reféns que estavam dentro do presídio desde a última quarta-feira. Na Penitenciária Regional de Linhares, o Batalhão de Missões Especiais da Polícia Militar do Espírito Santo precisou invadir o presídio para acabar com o motim e liberar os cerca de 50 reféns, parentes de presos, que estavam retidos desde a visita do último sábado.

Enquanto o governo do Estado tenta acabar com a última rebelião, os 80 homens da Força Nacional de Segurança, enviados a pedido do governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, preparam-se para ocupar os presídios capixabas até que a situação se normalize. No total, são esperados mais de 300 homens para compor a equipe que atuará no Estado. Segundo Bárbara, os homens da Força Nacional deverão ficar no lugar da Polícia Militar, que será deslocada para atuar diretamente nas ruas no combate às ações criminosas. Desde o início das rebeliões, quatro ônibus coletivos foram incendiados.

Em entrevista coletiva ontem, Ângelo Roncalli anunciou que pretende construir outro presídio em Vila Velha e implodir a Casa de Passagem, que está em péssimas condições. O órgão descarta a relação dos motins com as rebeliões que ocorreram no mês de maio em São Paulo, supostamente comandadas pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

AGÊNCIA BRASIL
 

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