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 | 10/06/2006 15h35min

PFL oficializa aliança com PSDB para governo de SP

Decisão sobre o candidato a vice na chapa segue indefinida

O PFL aprovou em convenção realizada neste sábado em São Paulo a aliança com o PSDB para as próximas eleições no Estado. O PFL vai integrar a chapa de José Serra, candidato tucano ao governo estadual. Mas o partido ainda não sabe que espaço vai ter. Tudo depende das negociações do PSDB com o PMDB.

O pefelista Guilherme Afif Domingos vai ter que esperar essas negociações até o final do mês para saber se será candidato a vice-governador ou a senador na chapa. A convenção estadual do PFL foi prestigiada por Serra e pelo pré-candidato à presidência tucano, Geraldo Alckmin. Os dois discursaram e fizeram elogios aos líderes do PFL. Estavam presentes o governador de São Paulo, Cláudio Lembo, o prefeito da cidade Gilberto Kassab, o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen e o senador José Jorge, vice na chapa de Alckmin, além do deputado federal Rodrigo Maia, do Rio de Janeiro.

Serra, que lidera as pesquisas de intenção de voto no Estado, prometeu fazer um governo popular, com a ajuda dos empresários para criar empregos. Serra e Alckmin aproveitaram a ocasião para atacar o governo Lula. Serra disse que Alckmin tem a missão de "abrir as portas da esperança" para o país, caso assuma o Palácio do Planalto. Segundo Serra, a gestão petista comete erros na gestão da economia e se vale de efeitos de marketing na área social. Alckmin também criticou a forma como a gestão petista repassa verbas para movimentos populares, como o MLST, que nessa semana invadiu e fez um quebra-quebra na Câmara dos Deputados em Brasília.

– Eles foram recebidos pelo presidente Lula, que colocou o boné, chacoalhou a bandeira e dias depois depositou R$ 1,2 milhão na conta da associação ligada ao MLST. Eles invadiram o prédio do Ministério da Fazenda e dias depois R$ 1,9 milhão na conta da entidade. É óbvio que essas coisas não são coincidência. O governo do PT não tem espírito republicano. Eles acham que porque foram eleitos têm um cheque em branco. Podem fazer o que quiserem e não é dessa forma que se age.

Ele afirmou que é necessário investigar esse tipo de repasse, mas afirmou que não cortaria a distribuição de recursos a movimentos populares caso seja eleito. Alckmin disse que reforma agrária é um processo necessário ao país e que, se eleito, a levará adiante.

O PSDB vai realizar neste domingo em Belo Horizonte a convenção nacional que homologará Geraldo Alckmin como candidato a presidente com apoio do PFL.

AGÊNCIA O GLOBO
 

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